Embora esteja embalada, a produção brasileira de biodiesel não está dando conta de acompanhar a demanda. Em junho, as usinas brasileiras atingiram um novo recorde ao reportarem ter fabricado um pouco menos de 770,4 mil m³. O novo volume abre mais de 2,1% de vantagem sobre os 754,3 mil m³ que foram registrados – após revisão dos números iniciais – no mês de abril.
Nos quatro meses que se passaram desde o lançamento do B14, este já é o terceiro mês que termina com um novo recorde. Apenas em maio o setor falhou em elevar o teto de produção. Com isso, o primeiro semestre se encerra com mais de 4,31 milhões de m³ de biodiesel fabricados, 26,4% a mais do que na primeira metade de 2023.
Mesmo com esses recordes sucessivos, o setor parece não estar acompanhando toda a demanda. Números preliminares da ANP apontam que as distribuidoras venderam 5,66 milhões de m³, o que representa um aumento de 3,8% na demanda pelo derivado, o que permite estimar a demanda do mercado interno nas mediações dos 777 mil m³.
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