A ascensão da China como uma potência exportadora de biodiesel pode estar com os dias contados. De acordo com os números mais recentes da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês), de janeiro a junho as usinas chinesas exportaram 760,5 mil m³ de biodiesel. Embora este ainda seja um volume considerável – especialmente para os padrões brasileiros – ele revela uma contração de quase 44% em relação ao apurado no 1º semestre (1S) de 2023.
As exportações renderam aos fabricantes chineses aproximadamente US$ 713 milhões. Convertido pela taxa de câmbio mensal média desse período, esse valor se transformaria em aproximadamente R$ 3,61 bilhões.
Crescimento
A China não costuma ser colocada entre as potências do mercado global de biodiesel, mas as usinas chinesas vinham ganhando musculatura nos últimos anos à medida em que conquistaram uma fatia maior do mercado europeu. No ano passado, mais de 95% dos 2,24 milhões de m³ de biodiesel exportados pela segunda maior economia do mundo tiveram países-membros da União Europeia (UE) como seu destino final.
Por Fábio Rodrigues
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