John Deere diz "não adotar políticas de cotas de diversidade ou identificação de pronomes"

John Deere diz "não adotar políticas de cotas de diversidade ou identificação de pronomes"

A manifestação está inserida no contexto de movimento nos Estados Unidos para que empresas que atuam no setor agrícola não utilizem recursos para promover comportamentos desaprovados por seus clientes

A John Deere informou, por meio de seu perfil na rede X, que "não participará mais de eventos externos de conscientização social ou cultural, como paradas e festivais". Além disso, pontuou que "nunca teve e não tem políticas de cotas de diversidade ou identificação de pronomes”.

A manifestação está inserida no contexto de movimento nos Estados Unidos para que empresas que atuam no setor agrícola não utilizem recursos para promover comportamentos desaprovados por seus clientes. Recentemente, a Tractor Supply adotou medidas semelhantes (veja em "Tractor Supply revoga iniciativas de diversidade após pressão de ativistas”). Um dos líderes do movimento é Robby Starbuck.

A John Deere também anunciou que auditará todos os materiais de treinamento e políticas da empresa para garantir a ausência de mensagens com motivação social, em conformidade com as leis federais, estaduais e locais.

Por outro lado, no mesmo comunicado, pontuou: "acreditamos fundamentalmente que uma força de trabalho diversificada nos permite atender melhor às necessidades dos nossos clientes e, por isso, continuaremos a acompanhar e a promover a diversidade da nossa organização".

A empresa ainda informou que, ano passado, ajustou suas diretrizes corporativas para focar "exclusivamente em patrocínios que apoiem diretamente o negócio e a marca". As iniciativas sem fins lucrativos da empresa agora se concentram em áreas como "combate à fome, desenvolvimento econômico, alívio da pobreza, ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), educação agrícola e apoio aos militares e veteranos dos Estados Unidos".


Por Schubert Peter
Revista Cultivar